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Envolvimento Publicitário
"Quando todo mundo zigue, zague." (Bill Bernbach)
11 de abril de 2012
Que os filmes de Hollywood perderam a originalidade todo
mundo sabe, mas você já parou para reparar nos cartazes desses filmes? Até
parece que existe uma cartilha ensinando a produzi-lo dependendo do gênero do
filme. Estilos, cores e poses parecidos
para filmes parecidos.
O francês Christophe Courtois reuniu cartazes onde essa “coincidência” acontece. Faça essa experiência, vá no cinema e tente
adivinhar o estilo de filme só pelo cartaz.
Pessoas na
praia, somente suas cabeças nas nuvens. Um drama sobre alguém que morre ou vai embora,
mas no final dá tudo certo.
1 de abril de 2012
Nizan Guanaes abre agência de RP em NYC
"A agência que abri em Nova York,
diferentemente do que se poderia normalmente esperar de mim, não é uma agência
de publicidade. É uma agência de relações públicas.
Todas as vezes que falo isso, vejo sempre sobrancelhas levantadas. De interrogação, de perplexidade ou de dúvida. Mas tenho certeza absoluta de que é com relações públicas, e não com publicidade, que as empresas brasileiras vão construir suas marcas no mundo. Afinal, não temos dinheiro para construir marcas mundiais pagando os imensos custos de mídia de um mercado global caro, fracionado e complexo.
E não é só isso. Não é só um problema de falta de dinheiro. Não temos cultura de anunciantes globais. O Brasil sempre foi um país fechado e insular. Completamente voltado para dentro. Boa parte de nossas exportações são commodities. Poucas marcas brasileiras são globais. Mas hoje é preciso ser global até para competir no seu próprio país.
As pessoas vão se tratar no hospital Albert Einstein ou no Sírio-Libanês porque têm certeza absoluta de que eles são hospitais de padrão global. Porque, se tivessem alguma dúvida, elas pegariam um avião e iriam se tratar no exterior, como faziam no passado. Portanto, a construção de uma percepção global de sua marca, do que você faz, é também uma iniciativa de proteção do seu mercado interno.
É essa imensa oportunidade, precaução e ferramenta que o Brasil e suas marcas devem explorar. E explorarei na Africa NY. O exemplo mais eloquente disso é o sucesso internacional da marca Havaianas, que não foi construído no exterior com publicidade, mas sim com ações de RP, como sampling, networking.
É difícil, por exemplo, você se hospedar em um bom hotel no Brasil e não ter uma sandália dessas no armário. Esse trabalho de chinês foi feito pelas Havaianas. E, como tudo o que é bom, deve ser seguido por outras indústrias também.
Marcas brasileiras de moda, como Osklen e Lenny, sempre fizeram esse trabalho de RP divinamente. Sabem tudo do assunto. Exatamente porque nunca tiveram grandes verbas publicitárias. Por isso, só tinham como projetar suas marcas no mundo pensando fora da caixa. Fazendo um corpo a corpo agressivo com a imprensa de moda internacional e construindo com ela um intenso relacionamento.
Ninguém da grande imprensa internacional passa por São Paulo e pelo Rio sem jantar na casa da Lenny Niemeyer, do Oskar Metsavaht, do Rogério Fasano ou sem tomar drinques com Monica Mendes e com Paula Bezerra de Mello. Vi a Daslu construir sua marca no mundo com pouquíssima verba e muitíssima imaginação. Justamente porque todos esses aqui citados não tiveram, em geral, um vintém para anunciar. E, portanto, não podiam ficar acomodados, na zona de conforto em que a publicidade acaba aprisionando a gente.
A capacidade de promover meu trabalho e o de meus anunciantes sempre ajudou a mim e a eles. Washington Olivetto foi o primeiro publicitário a ter uma compreensão madura disso.
Antes da palavra “buzz” existir, ele sempre soube fazer “buzz” marketing como ninguém. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo, independentemente de serem gênios no que fazem, são gênios em RP. Como Steve Jobs, Madonna, Lady Gaga, Valentino ou Ralph Lauren.
É com esse olhar que abro minha agência em Nova York. Certo de que é com relações públicas que a pinga brasileira, o pão de queijo, o design, a água de coco, o avião da Embraer, o sabonete de óleo vegetal, as praias do Nordeste ou os arquipélagos do rio Amazonas se tornarão mais conhecidos no mundo.
É munido dessa esperança e dessa audácia que rumo para Nova York, pátria da publicidade e das relações públicas. Porque, afinal, 'If you can make it there, you can make it everywhere'."
Todas as vezes que falo isso, vejo sempre sobrancelhas levantadas. De interrogação, de perplexidade ou de dúvida. Mas tenho certeza absoluta de que é com relações públicas, e não com publicidade, que as empresas brasileiras vão construir suas marcas no mundo. Afinal, não temos dinheiro para construir marcas mundiais pagando os imensos custos de mídia de um mercado global caro, fracionado e complexo.
E não é só isso. Não é só um problema de falta de dinheiro. Não temos cultura de anunciantes globais. O Brasil sempre foi um país fechado e insular. Completamente voltado para dentro. Boa parte de nossas exportações são commodities. Poucas marcas brasileiras são globais. Mas hoje é preciso ser global até para competir no seu próprio país.
As pessoas vão se tratar no hospital Albert Einstein ou no Sírio-Libanês porque têm certeza absoluta de que eles são hospitais de padrão global. Porque, se tivessem alguma dúvida, elas pegariam um avião e iriam se tratar no exterior, como faziam no passado. Portanto, a construção de uma percepção global de sua marca, do que você faz, é também uma iniciativa de proteção do seu mercado interno.
É essa imensa oportunidade, precaução e ferramenta que o Brasil e suas marcas devem explorar. E explorarei na Africa NY. O exemplo mais eloquente disso é o sucesso internacional da marca Havaianas, que não foi construído no exterior com publicidade, mas sim com ações de RP, como sampling, networking.
É difícil, por exemplo, você se hospedar em um bom hotel no Brasil e não ter uma sandália dessas no armário. Esse trabalho de chinês foi feito pelas Havaianas. E, como tudo o que é bom, deve ser seguido por outras indústrias também.
Marcas brasileiras de moda, como Osklen e Lenny, sempre fizeram esse trabalho de RP divinamente. Sabem tudo do assunto. Exatamente porque nunca tiveram grandes verbas publicitárias. Por isso, só tinham como projetar suas marcas no mundo pensando fora da caixa. Fazendo um corpo a corpo agressivo com a imprensa de moda internacional e construindo com ela um intenso relacionamento.
Ninguém da grande imprensa internacional passa por São Paulo e pelo Rio sem jantar na casa da Lenny Niemeyer, do Oskar Metsavaht, do Rogério Fasano ou sem tomar drinques com Monica Mendes e com Paula Bezerra de Mello. Vi a Daslu construir sua marca no mundo com pouquíssima verba e muitíssima imaginação. Justamente porque todos esses aqui citados não tiveram, em geral, um vintém para anunciar. E, portanto, não podiam ficar acomodados, na zona de conforto em que a publicidade acaba aprisionando a gente.
A capacidade de promover meu trabalho e o de meus anunciantes sempre ajudou a mim e a eles. Washington Olivetto foi o primeiro publicitário a ter uma compreensão madura disso.
Antes da palavra “buzz” existir, ele sempre soube fazer “buzz” marketing como ninguém. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo, independentemente de serem gênios no que fazem, são gênios em RP. Como Steve Jobs, Madonna, Lady Gaga, Valentino ou Ralph Lauren.
É com esse olhar que abro minha agência em Nova York. Certo de que é com relações públicas que a pinga brasileira, o pão de queijo, o design, a água de coco, o avião da Embraer, o sabonete de óleo vegetal, as praias do Nordeste ou os arquipélagos do rio Amazonas se tornarão mais conhecidos no mundo.
É munido dessa esperança e dessa audácia que rumo para Nova York, pátria da publicidade e das relações públicas. Porque, afinal, 'If you can make it there, you can make it everywhere'."
Nizan Guanaes
O artigo do publicitário foi publicado na Folha de S. Paulo em 27 de setembro de 2011.
31 de julho de 2011
“Red Bull te da asas” esse é o slogan
do energético mais famoso do mundo. Mas o que mais chama atenção é o fato de
que todo evento esportivo radical ou não tem os dois touros vermelhos.
Se eu fosse colocar todos os eventos,
equipes e atletas que a marca patrocina demoraria muito tempo, mas os mais
famosos são: Red Bull Air Race (Avião), Red Bull Race (RBR – Fórmula 1), Red
Bull X-Fighters (Moto Cross).
Um dos motivos para o sucesso de seus
patrocínios é a coerência com a marca, a bebida patrocina principalmente
esportes radicais, que precisam de energia. Mas mais do que isso é a sua
abrangência, expondo sua marca desde eventos internacionais até uma competição
no interior de São Paulo.
Calcula-se que a empresa gasta em
média um terço de seu faturamento em patrocínios. E o resultado é a presença em
160 Países com venda média de 4.2 bilhões de latas o que da em um faturamento
estimado em 3,5 bilhões de Euros.
Pensou esporte, diversão, energia ou
criatividade pode crer que a Red Bull vai estar lá.
30 de julho de 2011
Organizada por Jamie Wieck, a lista “The 50 Things Every Creative Should Know”
reúne conselhos baseados em experiências profissionais, voltados para aqueles
que estão estudando e querem entrar no mercado de trabalho.
Cada dica foi escrita em até 140
caracteres, e já vem com hashtag #the50 para facilitar o compartilhamento no Twitter.
Cagação de regra a parte, é uma lista bem sensata e não dói refletir sobre uma
coisa ou outra.
Texto retirado integralmente do Brainstorm9
28 de julho de 2011
Comic-Con, uma feira com objetivo
inicial de venda e troca de revistas em quadrinhos se tornou em um dos maiores
eventos para a industria de entretenimento. Milhares de pessoas freqüentam a
freira que tem duração de quatro dias, mas mais importante que quantidade é a
qualidade desses freqüentadores. Formadores de opinião, se você os agradar eles
postam suas resenhas, opiniões e sugestões em seus blogs, twitters etc. Mas o
contrário também pode acontecer.
A Comic-Com sempre foi um dos palcos
preferidos para a liberação de matérias exclusivos como trailers, fotos e
prévias. Uma grande chance de elevar o contato que o público tem com as
produções.
Ação para promover o filme Distrito 9 |
Réplica da moto do filme Tron |
Mas se o produto não for bom ou se a
publicidade não atender aos padrões de qualidade exigida, sai da frente porque
o buzz negativo gerado pode acabar com o seu filme.
Para divulgar o filme Enterrado Vivo, a produtora proporcionava uma experiência parecida para os corajosos |
Os grandes estúdios Warner
Bros., Disney, Dreamworks e The Weinstein Company não vão atender ao Comic-Con
esse ano porque elas não receberam o retorno esperado, Warner Bros com Sucker Punch
Universal Pictures com Scott
Pilgrim Vs. The World
Disney com Tron:
Legacy.
Os fãs podiam tirar uma foto com a estátua de cera do ator |
Tradicional forma de locomoção foi adaptado com o Trono de Ferro da série Guerra dos Tronos |
Com a brecha aberta pelos grandes estúdios as séries de TV estão
ganhando espaço, tendo esse ano as conferências mais esperadas, grandes salões
lotados para coletivas com os elencos dos programas.
Elenco da série The Big Bang Theory |
Elenco de Guerra dos Tronos, uma das conferências mais aguardadas |
São provas de fogo como essa que separam
os homens dos meninos.
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